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Eu sou apaixonada pela era medieval!!! Esse livro me deixou alucinada.. Ao ponto de ficar tão viciada que não consigo nem estudar direito!! (risos). Um livro que conta a história de família poderosas, guerras, lobos gigantes e os OUTROS!! Acredite quando começa a ler " Guerra dos Tronos" você esqueceram o mundo ao seu redor!!
Eu recomendo como uma dica imperdível...



Capítulo – 8

O palácio

- Podíamos limpar o seu palácio.
- Agora é nosso palácio.
Eu me senti oprimido, pois sabia que Fernanda e Caleu estavam se apaixonando e eu não podia fazer nada para impedi-los.
Os dois passaram aquele dia nublado limpando e conversando. Rindo e brincando.
Eu fiquei a observar os seus sentimentos se expandido e invadindo cada fresta da casa, cada centímetro do ambiente. O ser humano se envolve muito fácil, suas emoções são muito fáceis de manipular, não deve ter lá tanta graça ter um coração.
O dia passou, foram passando vários dias, todos os dias ela dizia que iria embora, mas, nunca ia, e assim se passou um mês, eles conviviam um com outro em total harmonia. Caleu saia para ganhar dinheiro e Fernanda ficava em casa. Eu fiquei lá, encostado no sofá esburacado, pensando quando aquilo acabaria.
Com dias eles começaram a ter uma intimidade, que ia além da minha compreensão. Começaram a trocar caricias, beijos, Fernanda começou a se descobrir como mulher e Caleu como homem.
Um dia depois do retorno do suposto trabalho, ele a beijou e lhe colocou no dedo um anel, lindo embora sua simplicidade, tinha um toque de amor com uma pitada de carinho que encantaram a menina. Aquela foi a pior noite da minha vida, eles tiveram sua primeira noite de amor, eu me recusava a ouvir, nunca me senti tão traído como naquela noite de lua cheia, as estrelas estavam a favor deles e conspiravam contra mim. Eu ouvia os sussurros de amor  que eram  trocados em meio aos lençóis, sentia os pensamentos de Caleu em tocar os cabelos cacheados de Fernanda, a respiração ofegante que eles trocavam, suas peles se tocavam como seda.  Eu me retirei da casa e fiquei olhando a favela à noite, pensei nas vezes que tinha frequentado aquelas casas, as pessoas que já eram minhas conhecidas, algumas me recebiam com muita hospitalidade outras lutavam contra a minha busca e se recusavam as súplicas a ir comigo.
Deparei-me com Carla, eu havia visitado ela há dois anos, mas não pude leva-la comigo, ela estava linda agora, uma mulata com um corpo violão que mexia com qualquer pensamento de um homem.
Uma das minhas piores buscas foi no dia que encontrei Carla, sentada ao lado da mãe em um beco da favela, todos estavam doentes, alguns fugiam para não a adoecer, Carla sabia que o fim da mãe estava próximo, eu senti pena dela mais a queria comigo, quando ela adormeceu a admirei, sua pela tinha um cheiro forte que enfeitiçava. Levei sua mãe com todo carinho e quando depois de muito tempo ela despertou suas lágrimas acordaram a favela. Eu sentia como meu trabalho magoava as pessoas, era raro a que gostavam de mim, e me procuravam espontaneamente, normalmente fugiam de mim. Mas no caso de Fernanda eu sentia um apresso nunca sentido antes, queria possui-la, tela ao meu lado e poder admirar sua beleza eternamente, não posso alterar os fatos, embora quisesse, não escolhi esse trabalho, ele que me escolheu.


"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra."



Bob Marley


Gosto desse pensamento porque muitas vezes já fui julgada pela cor da minha pele!!


Sonho de menina

Quero ser professora
Professora eu serei!
Quero sonhar
Isso eu farei
quero viver
isso eu já estou fazendo
Tá me entendo??
Vamos brincar? Vamos sonhar
Se cairmos terá quem levantar..
Não se preocupe você consegue
Vêm comigo
Eu te ajudo!
Não deixe os ricos lhe roubarem oque é só seu...
Sonhos? Eles acontecem!!!

Izabela da Silva 



Capítulo – 7

Quando se pede a intercessão de Deus

Os pais de Fernanda já estavam desesperados e seu Marcos culpava a mãe pela fuga da menina. Eles iam a delegacia todos os dias, mas nada de notícias da adolescente. Naquele dia pela manhã o delegado Bento chamou os dois a sala.

- Não sei como lhes dizer isso, mas estamos quase desistindo.
- Como assim, não podem, gritou seu Marcos, dona Tania já embargada pelo choro pedia em suplicas para  que não desistissem de sua criança.
- Senhora tem que tentar entender que temos uma fila de espera de desaparecidos. E Fernanda já está sumida há quase uma semana, não temos pistas, ela deve estar bem. Ninguém entrou em contato. Em suma, ela é uma adolescente que já saiu das fraldas há muito tempo.
- Por Deus delegado, não pare as buscas ouça o choro de um pai desesperado.
- Entenda que não á prova de sequestro, suicídio, de nada. Eu só os chamei para dizer que por enquanto teremos que arquiva o caso.
- Vocês não podem fazer isso com um cidadão que paga seus impostos! Isso é injusto e eu não admito.
- Entendam que não me importo com o que pensão, eu é que mando aqui e já tomei a minha decisão.

Os pais de Fernanda saíram da delegacia desconcertados e extremamente desiludidos, seguiram em silêncio absoluto, até chegar a uma grande igreja matriz da A.v  dos Sonhos.

- Pare Marcos, pare!
- o que foi mulher?
- Eu preciso ouvir a palavra de Deus.
- Nossa filha desaparecida e você quer ir a missa!
- O que quer que eu faça? Só posso me apegar com Deus nesse momento.
- Não sei Tania.
- Temos que buscar Deus, só ele irá nos ajudar.
- Acho que deveríamos fazer outra coisa. Seu Marcos lançou sobre a igreja antiga um olhar de hesitação,pensou por alguns estantes meio irresoluto, mas seguiu Dona Tania que já estava a alguns metros de distancia.

Dona Tania desceu do carro, e foi em direção a grande igreja que reluzia sobre os raios do sol.
Logo ao entrar dona Tania sentiu seu coração ser acariciado por uma paz inexplicável, seu Marcos a fitava tentando intender a situação.

Ela se ajoelhou e rezou, rezou por horas, pedindo a Deus que a iluminasse e fizesse com que ajuda-se a encontrar sua menina.

O coração da pobre mulher estava destruído, sentimentos de culpa a rondavam a muito tempo, ela sentia como se estivesse pagando um pecado do passado... Uma coisa que ela tentou esquecer por anos,mas que agora estava prestes a vir atona.

Seu Marcos não era uma homem de grande fé, ficou a observar a mulher sem compreender muito suas lagrimas, infelizmente na sua ingenuidade ele as atribuiu ao desaparecimento de Fernanda, pobre Seu Marcos, ele achava que Dona Tania em sua mocidade havia sido uma santa, ele não sabia muita coisa dela sobre sua vida antes do casamento.

Assim permaneceram por horas, enquanto um relembrava os pecados o outro tentava buscar algum em sua memória.


A sociedade que te arrasta

Ela te joga, te arrasta e te empurra.
Quem é ela?
Não te deixa sonhar, te faz pensar
Mas não deixa realizar
Tu pode andar, talvez correr
Mas ela não permite que te escondas
Não seja rude,mas não se ilude
Ela não vai deixar
vai te encontrar
Vai te empurrar,jogar,arrastar
Vai te levar, vai regressar
Para dizer: não sonhe,viva, pense
Mas realize,concretize e estabilize
A sociedade vai lhe mostrar, apresentar
Vai te esconder, te mascará e te julgar
Ela te joga, te arrasta e te empurra...



Homem contemporâneo

Podemos ser distintos e distantes
Na evolução ou no declínio
Volte, ande, regresse.
Desenvolva, retorne, origine
Mude, desmude, mude novamente.
Seja homem,
Seja contemporâneo,
Seja animal,
Seja oque for,
Seja filosofo,
Seja padeiro,
Seja engenheiro,
Mude, volte, regresse.



Capítulo - 6

Na travessia do Desespero

Fernanda estava com tanto medo que nem percebeu que já estava indo para a parte norte da cidade, entrou em um beco com ondulações engraçadas, a parede esburacada acabou por atrair a adolescente, quando percebeu já estava perdida. O desespero começou a tomar conta de Fernanda, que se sentou e chorou por quase uma hora, eu tentei caro leitor, acariciar sua cabeça, mas ela não sentia minha presença, tentei sussurrar em seu ouvido que eu estava lá com ela e só por ela, mas ela não me escutava. Ai sem que percebesse chorei com ela, nunca tinha sentido o gosto de uma lágrima nos meus lábios, aquele gosto estava fazendo com que eu não quisesse mais cumprir o meu trabalho, eu sentia que a hora estava próxima, podia sentir em meu intimo que quando caísse a primeira gota de sangue do meu nariz o sopro de sua respiração iria se igualar ao nada! Zero!!!
De repente uma sombra me cobriu, um leve som foi pronunciado...
-Oi, tudo bem? Sou Caleu. Um sorriso se começou a forma nos lábios de Fernanda quando seus olhos de avelã se cruzaram com os olhos azuis oceano do garoto alto, de cabelos cor de ouro.
Ele com um leve sorriso demonstrou achar graça e lhe falou:
- Como uma menina tão linda e com cara de boneca está em beco úmido e frio na parte norte da cidade?
- É uma longa história.
- Eu tenho muito tempo!
- Acho que não vai querer escutar. Posso te fazer uma pergunta? Fernanda o olhava com um misto de aflição e confusão.
- Claro que sim.
- Você mora na rua? É que não se parece com os outros garotos de favela.
- Eu também tenho uma longa história.
- Eu também tenho muito tempo.
Com um gesto de aceno o convidou a se sentar, me obrigando a ter que me retirar do meu lugar, um silêncio se alastrou no beco por alguns segundos, até que ela disse que estava triste com a vida, que não via mais sentido em viver. Era estranho ver como o ser humano se relacionava rápido, sem as vezes perceber o perigo.
Caleu e Fernanda ficaram se olhando enquanto as nuvens passavam pelo céu do fim de tarde. Ele a convidou a tomar um lanche, pela fome que sentia ela não se atreveu a recusar. Os dois continuaram seguindo pelos becos, ate chegar em uma pequena mercearia no morro da favela. Eles comeram no silêncio, Caleu se encantava com os grandes olhos da menina a devorar o lanche, com a respiração ofegante e os cachos do cabelo a refletirem nos raios sol que entrevam pelas frestas da parede mal construída.
Em um gesto impensado ele passou a mão sobre a face dela, para arrumar uma mecha de cabelo que caia sobre a testa, com um sorriso infantil ela passou a mão sobre os lábios sujos de molho.
Os dois sorriam um para o outro, como se já se conhecessem há anos e tivessem muita intimidade. Quando eles saíram da mercearia Caleu falou:
- Fernanda você tem onde dormi essa noite?
-Não.
Ela baixou o rosto com certa vergonha de estar tão vulnerável. Eu sentia grande inveja do garoto, ele conseguiu extrair uma emoção de vergonha daquela menina que eu estava a tempo tentando conquistar. Ele a convidou para dormi em sua casa.
- Você gostaria de dormi lá?
- Acho melhor não, nem te conheço direito. Quem me garante que você não é um louco.
- Eu tenho cara de louco?
- Não, mas louco não tem cara...
- Eu juro que não vou fazer nada com você, pode ate dormi com a porta fechada se quiser!
- Tá eu aceito, mas pela manhã vou embora.
-Claro.
Os dois subiram o fim do morro, chegando a um barraco velho e todo esburacado. Onde se sentaram em um sofá furado, que possuía um cheiro de mofo misturado a umidade da casa. Com um grande sorriso, ele falou:
- Bem vinda ao meu palácio.
Ela olhou em volta e voltou os olhos para ele pensando se ele era doido, mas seu coração já avisava em uma futura paixão.
- Acho que a soda lhe fez mal.
Risos ecoaram pelo pequeno barraco, risos de inocência. Exceto os meus que queria que a afirmação de Fernanda fosse verdade.
- Vou pegar umas roupas para você, essa sua está muito suja.
Fernanda se perguntava o que um rapaz tão bonito fazia ali, em meio aquele lugar asqueroso. Eu sabia a resposta, mas a guardei só pra mim.
Depois dela ter se trocado no quarto dele, os dois começaram a conversar em quanto assistiam a um filme na T.V, ela começou a falar como os dois eram parecidos, o rosto, o formato dos olhos e até a manchinha que ela tinha no pulso direito, ele também possuía.
- Onde está sua família Caleu?
- Tai uma coisa que eu não sei, nunca conheci ninguém da minha família, eu não tenho mãe, mas a mulher que cuidava de mim morreu há dois anos, levou uma bala perdida.
- Desculpe, não queria tocar no assunto dessa forma.
- Não, tudo bem, não me importo se a vádia da minha mãe não me quis, eu não ligo. Só agradeço pela dona Sandra ter cuidado de mim, ela nunca mentiu pra mim e contou que me achou em uma caixa na entrada do morro, perto do beco que você estava, sozinho chorando sem ninguém para cuidar, frágil e indefeso. Ela me contou que eu chorava muito e tinha os cílios mais lindos que ela já vira, que quando a vi parei de chorar. Ai ela pegou e resolveu cuidar de mim.
- Elas que escolheu seu nome?
- Não estava no papel, que dizia que meu nome era Caleu, ai ela gostou e manteve. Dona Sandra quis fazer a vontade da minha mãe, me registrando como Caleu Diniz Cortez.
- Nome lindo.
- Obrigado Fernanda...
- Meu nome é Fernanda dos Anjos Querubim Almeida.
- Seu nome também é diferente.
Com os olhos receosos os dois ficaram a fitar um ao outro, até que Caleu se aproximou de Fernanda para beijá-la, eu tentei empurra-lo, mas minhas mãos atravessaram seu corpo. Sorte que ela o empurrou e disse que não podia. Fiz caretas para ele, ouve um momento que ele olhos com raiva o canto do sofá onde eu estava, cheguei a pensar que ele tinha me visto.
- Por que Feh?
- Disse que não tentaria nada, lembra?
Isso era inaceitável, quem ele pensava que era para chamá-la de Feh, e tentar beijá-la?! Se eu pode-se levaria ele em vez dela, só por sua audácia. Mas ainda era cedo para ele.
- Então você mora sozinho aqui?
- Sim.
- Hum, engraçado termos o mesmo sinal no pulso não é?
- Acho estranho, não engraçado.
A noite seguiu, até que os dois adormeceram no sofá esburacado. Pelas 04h 15min da manhã Caleu se levantou e cobriu Fernanda com uma manta. Confesso que esse gesto dele ate que me suou agradável. Mas não fui com a cara dele.
Pela manhã tentei sussurrar no ouvido de Fernanda, apara darmos o fora dali, mas para variar ela não me escutava, eu queria muito que ela saísse ilesa dessa história toda, embora meus anos de experiência me dissessem que isso não aconteceria.
Quando ela acordou ele tinha lhe preparado um café da manhã modesto, eu sabia que ele tinha como desejo conquista-la, mas isso não podia acontecer.
Ela retribuiu com sorriso, e foi ao pequeno banheiro lavar o rosto.
Os dois se sentaram e comeram...
- Então você já vai embora mesmo?
- Já está me expulsando?
- Não, de forma alguma pode ficar o quanto quiser.
- Fala sério?
- É bom ter companhia, além do mais bonita como você.
- Eu não tenho para onde ir, e não quero voltar para casa.
- Então estamos entendidos, você fica!
- Eu aceito.



Capítulo - 5

Ao despertar de um sonho

Quando era pela manhã Fernanda despertou e percebeu que estava sozinha, claro que eu estava lá, mas ela não sabia disso, sua nova amiga havia sumido, e com ela suas coisas. Fernanda chorou sem parar até que se deparou com uma carta escrita em um guardanapo, suas palavras ocupavam três linhas, assim dizia:

- Fernanda espero que não se magoe com a minha atitude, embora ache difícil, mas me perdoe teve que ser assim, nunca confie em uma menina de rua, onde o que vale é a malandragem, volte para sua casa onde é o seu lugar.

As palavras de Ana tocaram em Fernanda como uma flecha que acertou seu alvo. Para uma criança de treze anos aquela menina tinha uma malandragem invejada por muitos homens. As lágrimas de Fernanda começaram a deslizar sobre sua face, mas agora por pena e não por ódio. Mas porque o ser humano é tão sensível, porque chorar na morte sendo que você chora na vida? Para mim que já carreguei muitas pessoas, não consigo entender. Já pensei em ser humano, acabe por desisti dessa insensatez, eles são muito complicados, suas emoções, gritos, porque viver, sendo que você está preso as coisas que não tem e que normalmente nunca terão, pois são pobres, as vezes de espírito as vezes de fortuna . Eles se colocam como imortais, mas nada na vida é para sempre, até que se prove o contrário. Não fique bravo caro leitor, não digo em questão material, mas sim em espírito. Já parou para pensar quanto doe não ter a pessoa que ama? Querer abraçar a pessoa que não pode estar com você? Vamos comparar com a seguinte situação; Você tem cinco anos está à noite, você está só, em um lugar deserto, com medo, frio e fome, se eu te pergunto oque faria de certo me diria que gritaria “mamãe” e se ela estive-se morta a cinco metros de você?

Consegue percebe qual é os maiores medos do ser humano... É de morrer, ficar sozinho e do escuro. Eu queria poder dizer que no escuro ninguém me vê, mas, estaria mentindo, porque eu sou tudo isso, eu sou seus piores pesadelos, unidos em uma coisa só.

Quando vi Fernanda secar as lágrimas, pela primeira vez admirei o ser humano, mesmo depois de ser passado para trás, ela se levantou e orou para a pessoa que havia magoado. Depois pegou a carta colocou no bolso e saiu do galpão, com a luz do sol a bater no rosto, aquecendo a com um calor amigável e convidativo. Com os olhos semicerrados, se deslumbrou com o sol que brilhava em uma proporção magnifica. Ela vagou horas a fim. Ate que passou pela ponte do Desespero.



Você sabe oque é LIBERDADE? Sabe de verdade?

Talvez o conceito que aplicamos a essa palavra não empregue bem seu verdadeiro significado.
Já me senti uma adolescente louca com tantas críticas, tantas perguntas sem respostas.. Mas, com o passar do tempo eu vi que não sou só eu que tenho perguntas, que pessoas de outros lugares, épocas e classes sociais também questionaram, e algumas ainda irão questionar.
Obvio que em termos de oratória e de conhecimento eu não posso me igualar a George Orwell, um grande escritor, em verdade um grande ídolo para mim. Mas eu tenho vontade de gritar pela liberdade, em todos os seus significados e questionando cada ângulo a qual ela é posta!!
Eu já tatuei liberdade nas costas (risos) oque não agradou muito ao meu pai...

Mais falando sobre esse livro, que veio a virar um filme (que eu assisti e posso dizer que é excelente) mostra a sociedade de uma forma tão brilhante que nem todas as palavras mais cultas e bonitas poderiam explicar o prazer que eu tive em conhecer essa obra.
 De início a história começa a ser contado em 1984, quando na verdade o livro foi escrito em 1948, visando um “futuro” o livro faz referência há um tempo que se passa por uma falsa democracia quando na verdade é regida por um único poder:Big Brother, ou melhor dizendo "O Grande irmão"!

Winston Smith é o personagem principal da obra caracterizado pelo senso questionador, ele tem vontade de saber como era antes da grande Revolução, como as pessoas se portavam, se vestiam e viviam. Com o decorrer da história ele conhece Júlia uma moça bonita e que também tem pensamentos contrários aos do Grande Irmão (GI). Vale lembrar que essa história se passa na Oceania, sendo que o mundo havia sido dividido em três blocos: Lestásia, Eurásia e a Oceania. Sempre em guerra com a Oceania, mais tendo variações entre a Lestásia e a Eurásia.
  Se você reparar verá que 1984 quando foi escrito em 1948 teve a inversão dos últimos números das datas de proposito, creio que o autor já queria dizer o que iria acontecer no mundo em breve por conta dos absurdos vividos na época.

 Quero lembrar que tudo que eu disse aqui, é uma questão da minha interpretação e visão sobre o livro. Outro livro que eu gostaria de lhes apresentar em breve é “Revolução dos Bichos" do mesmo autor, foi um livros que eu li aos meus 10 anos, depois aos 12, e aos 15 anos, acreditem minha visão sobre a sociedade se modificou plenamente com essas leituras e cada vez que eu lia, formava uma visão diferente em suas minucias. Não vou contar a história porque o meu intuito é que vocês leiam. Caso queiram saber de algum livro especial deixe um comentário que  eu faço a leitura e posto minha interpretação!
   " O grande irmão zela por ti"
Uma das versões do livro



Capitulo - 4

A polícia foi chamada

Dona Tania e seu Marcos estavam na delegacia respondendo perguntas do delegado responsável pelo caso de Fernanda.
-Vocês batem nela?
-Não, nunca, foi a primeira vez, né Tania que você tocou nela?
-Sim, nunca encostei a mãe nela seu Delegado.
-Sabem me dizer se ela se relaciona com alguém? Que possa ter convencido ela a fugir? Ela usa drogas?
Com um sobressalto dona Tania ergueu as sobrancelhas, e aos berros disse:
-Minha filha é uma ótima garota não se envolve com essas coisas, e nunca namorou é sem sombra de duvidas uma excelente filha, só preguiçosa como todo adolescente.
Vendo a exaltação de dona Tania o Delegado pediu que ela fosse tomar uma água, e quando ela se retirou chamou seu Marcos para perto dele, com uma voz intuitiva falou:
-E você seu Marcos nunca fez nada que magoasse a Fernanda, é um bom pai?
-Sim, com certeza, eu amo minha filha, seu delegado.
As perguntas se prolongaram por horas, e isso iria decorrer a noite toda.
Dona Tania rodava de um lado para o outro com o terço de Nossa Senhora na mão, clamava para que ela protegesse sua filhinha e a trouxesse para casa viva.. As lágrimas já corriam pelos olhos de seu Marcos que já compreendia tantas perguntas insinuativas que o delegado fazia..
Assim se passou horas...




Capítulo – 3

O sonho de Fernanda

No meio da noite acordei assustada com a voz de Fernanda a chamar por seu avô.
-Vovô! Vovô! Vem me buscar!!!
Logo Ana também despertou e tentou acorda Fernanda aos empurrões, Fernanda também despertou com um sobressalto da cama improvisada, com o corpo todo soado e os olhos úmidos, a sua suposta amiga ficou a olhar fixamente para ela, enquanto a menina respirava no intuito de se acalmar, em minutos adormeceu novamente e voltou a sonhar, dessa vez que estava sendo roubada. No sonho ela se sentia traída, desolada. Eu queria ajuda-lá queria invadir seu sonho e salva-lá, mais quem sou eu??. Nunca poderia invadir um lugar tão íntimo do ser humano, nunca teria forças o suficiente para tal feito..
Fiquei a observa-lá, sem reação alguma.


" Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada." Clarice Lispector.

Sonhe até quando estiver acordado e faça do seu sonho, sua nova realidade.


As grandes histórias me levam ao meu mundo.. Onde lá minha imaginação corre solta.. Talvez de fato eu seja louca pelos livros, ou eles tenham me enfeitiçado ao ponto que eu diga tal asneira!! Só sei que eles me tiram de São paulo e me mandam para muitas partes do Mundo... No momento estou na Bahia, sem  previsão de volta!!! Venham me encontrar!! Beijos



Um dos melhores livros que eu já pude ler na minha vida... Estou lendo pela 3 vez.... E ainda acho que tem mistérios no livro que não desvendei!!! Eu me apaixonei pela Bahia e me rendi aos encantos dos meninos mais corajosos e bem humorados que já vi... Sem falar de Dora, uma menina que se integra aos Capitães da Areia... Menina de raça e fibra, que vira a mãezinha deles, com sua beleza estonteante e meiga, Dora se torna inesquecível. Não vou postar minha síntese do livro, porque quero que leiam e tirem suas conclusões!! Depois podemos conversar a respeito dos meus amigos..
Acreditem esse é um livro que nunca irá sair da sua lembrança, onde você irá andar pelas vielas da Bahia, sentindo o cheiro do mar que vêm do Cais e dormir algumas noites no Trapiche ao lado dos meu amigos...
Deixe sua imaginação te levar!!



Você já ouviu falar em meninos que querem ser homens???
Eu os conheci!!!
De uma forma inusitada eu viajei para a Bahia e desembarquei em Salvador, onde conheci o Pedro Bala chefe dos " Capitães da Areia" grupo formado por meninos de rua e abandonados, conheci o adorável Pirulito um cabra pra  lá de bom, conheci o bonitão do Gato,  um menino que me identifiquei muito com o apelido de Professor, o saudoso Boa- Vida cantor arretado de bom!!! O meu querido João Grande um homem amigo de verdade.... Esses meu amigos são os famosos Capitães da Areia em conjunto com mais um cem meninos que querem ser homens, e ELES SÃO HOMENS!!



Izabellinha
" Leve a vida em um pleno sorriso
Que ela  como recompensa ela lhe dará motivos para SORRIR"