twitter


"Que era mau aluno - ou pelo menos que tirava notas ruins - é verdade. Que tomou pau em matemática é mentira. "O mito de que Einstein era um aluno medíocre definitivamente não é verdadeiro", diz o físico Michael Shara, do Museu de História Natural dos Estados Unidos. O fato é que o homem que revolucionou a física simplesmente não se interessava pela escola de seu tempo. Autodidata desde pequeno, Einstein sempre estava à frente do currículo escolar em matemática e física. Por isso, desprezava as aulas. Outra coisa que o desagradava era a pedagogia militarista e autoritária do Ginásio Luitpold, em Munique, na Alemanha, onde ele cursou o equivalente ao nosso ensino fundamental. "Você não vai dar em nada na vida", chegou a ouvir de um professor na 7ª série. O famoso "pau" que Einstein levou aconteceu quando ele pleiteou uma vaga na Escola Politécnica de Zurique. Ele tinha 16 anos, dois a menos que a idade média para ingressar na instituição. Apesar de os exames de matemática e física terem impressionado a banca examinadora, suas provas de humanas foram uma negação. Resultado: ele foi reprovado no vestibular. Aceito dois anos depois, Einstein passou raspando nos exames finais. Isso foi em 1900. Cinco anos depois, entre março e maio de 1905, ele bolou três teorias que revolucionaram a física, como a da relatividade especial. O rótulo de "vagal" dava lugar ao de gênio."



Bons professores são inestimáveis

Segundo Aristóteles, “O homem é um animal político”. Desse modo, o ser humano está fadado a viver em sociedade, muitas vezes sendo escravizado por ela, isto é, pelos membros dela. O mercado de trabalho pode ser visto como um meio de interação social ou mesmo uma forma do sistema repressor designar quem tem “capacidade” de exercer cada uma das diferentes funções. Tudo tem inicio na escola onde os alunos são avaliados pelas suas notas, existindo aqueles que se destacam e os que ficam aquém do rendimento esperado, sendo tarefa (árdua por sinal) de o professor colocar todos no mesmo patamar.

Optando pela profissão de professora (futuramente com especialização em literatura brasileira) tentarei de forma profunda ferir um sistema onde, alunos de escolas públicas são muitas vezes discriminados quando comparados a alunos de escolas particulares, levando-se em consideração que, muitas vezes professores exercem sua profissão em ambas as instituições (públicas e particulares) vale a reflexão de qual seria o fator para julgar que o conhecimento de um aluno de escola pública seja menos amplo que de qualquer outro aluno. De acordo com a recém-formada professora de Letras da USP Ligia Reis, “O jovem que procura a carreira de professor hoje no Brasil é oriundo das classes mais baixas e fez sua formação nas escolas públicas”, mostrando a hipocrisia social em que vivemos, onde o jovem rico muitas vezes é alfabetizado pelo professor pobre.


Conforme os dados do IBGE publicados no jornal O Globo, a profissão de professor é hoje uma das que apresentam os piores salários avaliados dentre as profissões que necessitam de curso superior, as piores remunerações se apresentam para professores de áreas especificas como; português, matemática e história.

 Portanto a procura pela profissão vem caindo muito nas ultimas décadas, a desvalorização pela profissão que forma os cidadãos intelectualmente, me leva a querer exerce-la, não só pelo amor a educação, mas como forma de contribuição social, na tentativa de poder preparar os jovens para conduzir o país para o desenvolvimento cultural e econômico e o fim da discriminação social, dando-lhes ferramentas viáveis de protesto contra um governo que não melhora as condições das escolas públicas, como: lousas digitais e a informatização completa.

apostila de filosofia-2010
  


um livro que mostra a sociedade que exclui, que cria as pessoas mais estranhas ou diferentes...... Clarice Lispector pode levar você leitor a um novo mundo...


Como não escolher essa música para o trabalho da escola.... Leitor, tu já amou?! Chorou, riu sozinho no escuro ao lembrar um momento com aquele alguém, sei que já.... Todos amamos cedo ou tardiamente, mas, amamos... Caetano trás em suas músicas a singularidade do amor através da melodia... Eu amo, já amei e sempre vou amar o bom Mpb..



Politicamente correto ou eufemismo

Pensar em reescrever, apagar ou mudar o sentido das palavras é a mesma coisa que mudar a história, de fragmentar a cultura adquirida até o momento, ocasionando uma perda da identidade cultural daquele povo.
O politicamente correto deu lugar a fiscalização da linguagem, sob o pressuposto que certas palavras tem significado de discriminação e inferiorização de pessoas ou grupos sociais.
No livro de 1984, de George Orwell, Wilson o protagonista, questiona os métodos adotados pelo governo, que consiste em apagar diversas palavras e criar outras com sentido único e politicamente corretas, embora, o protagonista saiba que boa parte da cultura é dissolvida com a exclusão de algumas palavras.
 O que se constata é que muitas vezes não é as palavras às culpadas pela discriminação e sim a pessoa que a utiliza de forma errônea. O preconceito atribuído à significação das palavras se encontra no individuo e no meio inadequado que ele as exerce.
Através do politicamente correto as palavras simplesmente ganharam um sentido eufêmico, que não valerá a perda da vasta cultura da linguagem. Portanto, a coisa politicamente correta a se fazer é a liberdade da linguagem adequando-a ao meio, sem que palavras sejam modificadas ao ponto de perderem sua utilidade e essência.
Izabela da Silva


Minha terceira leitura... muito melhor que a série da Globo!!! Recomendo


O grande Machado pela segunda vez nas minhas férias...




ORIGEM DO NOME ISABELLA

Qual a origem do nome Isabella: LATIM

SIGNIFICADO DE ISABELLA

Qual o significado do nome Isabella: FORMA LATINIZADA DE ISABEL.

SIGNIFICADO E ORIGEM DO NOME ISABELLA - ANALISE DA PRIMEIRA LETRA DO NOME: I

Fiel, carinhoso e de muita sensualidade, busca estar sempre demonstrando seu amor a todo instante e espera que a pessoa amada faça o mesmo. Superprotetor e muito prático, alguem pronto a ajudar na solução dos problemas das pessoas mais proximas. Mas tem uma forte tendência a se irritar quando não aceitam sua ajuda ou mesmo seus conselhos. Muito preocupado com o dinheiro, coisa de que você gosta muito! Possessividade, dependência e temosia são aspectos dos quais deve fugir.


Um livro sensacional, faço a sua leitura pela 3 vez.... Não vou comenta-lo pois não conclui meu julgamento aprofundado... mas deixo a dica de leitura!!!


SILVA


Silva é um sobrenome português de origem latina, classificado como sendo um toponimico, por ter origem geografica, em latim a palavra " Silva " significa " Selva ou floresta " - É uma das familias mais ilustres da Espanha ,ligada aos reis de Leão, tem o seu solar na Torre de Silva, junto ao rio Minho. Procedem de D. Payo Guterre o da Silva, que foi adiantado de Portugal em tempo de el-rei D. Afonso I e representada em Portugal por D. Guterre Alderete da Silva, neto do ilustre D. Guterres Pais, governador de Maia. O ramo mais nobre da família tem origem na Espanha, no período de dominação romana.

Sua origem é claramente toponímica, sendo derivado diretamente da palavra latina silva que significa selva, floresta ou bosque, e tem a sua origem na Torre e Honra de Silva junto a Valença. De fato, em Portugal, Galiza, Leão e Astúrias, existem diversas localidades cujos nomes compõem-se por "Silva". É possível, porém, verificar que a popularidade deste apelido remonta ao século XVII em Portugal e também no Brasil. A primeira linhagem que adotou o nome Silva como apelido tem uma origem muito antiga e provém do príncipe dos Godos D. Alderedo, cujo filho, D. Guterre Alderete de Silva se casou com uma descendente da nobreza da Casa Real de Aragão e é anterior à fundação da nacionalidade portuguesa, final do século X. 
Acredita-se que tenha se tornado o sobrenome mais difundido no Brasil por um série de fatores, como a adoção por escravos e crianças filhas de pais incógnitos. Também foi largamente adotado por pessoas que chegadas ao Brasil queriam começar uma nova vida sem vínculos com o passado na Europa, se aproveitando do relativo anonimato que o sobrenome proporcionava e ainda proporciona. Apesar da grande difusão na população lusófona em geral, Silva também é o nome de importantes famílias nobres, que normalmente o portavam juntamente a outro apelido. Também é encontrado na Espanha (com origens mais remotas do Reino de Leão) e na Itália, onde é mais comum na região da Emília e da Lombardia. 
É bem provável que o conjunto de nome e apelido mais comum no Brasil seja João da Silva, podendo-se comparar a John Smith em países de língua inglesa, Juan García nos de língua espanhola, Hans Schmidt nos de língua alemã ou a Giovanni Rossi nos de língua italiana. A origem do sobrenome é controversa, mas tudo indica que tenha surgido no Império Romano para denominar os habitantes de regiões de matas ou florestas . Muitos desses habitantes se refugiaram no império justamente na península Ibérica (hoje Portugal e Espanha). Muitos portugueses que vinham para o Brasil, em geral degredados, em busca de vida nova, adotavam o "Silva" para se beneficiar do anonimato que o sobrenome comum oferecia. O sobrenome ganhou especial popularidade no Brasil com a chegada dos escravos. Ao desembarcar dos navios vindos da África, os negros eram "batizados" por padres católicos e ganhavam um nome cristão em português. O sobrenome vinha depois e geralmente era o mesmo do dono do escravo. Na época, muitos proprietários de terra eram "Silva", um sobrenome comum em Portugal. 
Um dos primeiros "Silva" a fixar raízes no Brasil foi o alfaiate Pedro da Silva, em 1612, cujos ancestrais eram da Família Clemente de Souza e de Roxa da Silva, nascida em 1815, em Bonitos, freguesia do Soure em Portugal. A Família Silva de Soure é uma família nobre e foi citada no livro Corografia Portuguesa, Tomo III, Capitulo III, escrito em 1716. É o registro mais antigo existente em São Paulo, da família de Pedro da Silva, alfaiate que veio de Portugal, casou-se com Luzia Sardinha, foi desembargador e ministro do Supremo Tribunal de Justiça. Entre os primeiros Silva há também degredados, como Domingas da Silva, de Évora, acusada de bruxaria e pacto com o demônio. Silva como apelido é possivelmente o mais difundido no mundo, como sobrenome ´e legítimo somente nos países de Língua Portuguesa.No Brasil, em todos os estados em que havia a escravidão negra há pessoas com esse sobrenome Silva, seja por sugestão de religiosos de missões seja por escolha dos próprios mestiços e muitos deles descendentes de Pedro da Silva ou de Roxa da Silva, sendo que a maioria dos Silva do Brasil estão no norte e nos nove estados do nordeste. Em Pernambuco, os Silva estão associados às famílias Rodrigues, Sá, Carvalho, Leite, Pires, Ferreira, Nogueira, Ferraz, Araújo, Costa, Alencar e Pereira. No município de Parnamirim, a família Silva corresponde aos mestiços das três etnias principais de formação do sertão: europeus de origem moura e cristãos novos que adquiriram terras no Brasil (português, espanhol, holandês, francês, inglês) africanos (negros que os europeus trouxeram para o trabalho da lavoura e de construções) e índios ( população primitiva de origem asiática que já haviam se apossado do continente sul-americano antes da colonização.


quero ser professora
Onde ser
como ser
simplesmente ser? 
Sei lá, ser, não ser!
Decidir, seguir
Vamos Brasil
To contigo
Vêm comigo
Letras
filosofia
que isso? Pedagogia?
Sei lá
Vamos, to indo!
Izabela Senna


Quem já quis ser malandro???? agradar aos amigos, se mostrar para aquela "gata", na verdade ser o que tu não és? Eu já refleti muito sobre quem somos e para onde vamos, já tive fé, perdi ela a algum tempo, já desacreditei na humanidade,entretanto, vou ser professora então ainda preciso te-lâ... Mas por quê? Quem somos malandros??? Ou os diferentes??? No fins das contas eu sou a ultima ovelha, já me perdi e não me procuraram, caro leitor talvez não venha a compreender o que escrevo, quem sabe ainda sou uma garotinha né? cansada..... Vale refletir.... Quem é você??? Eu achei a resposta para mim.... SOU UMA MENINA MÁ.



A ambiguidade da escravidão

Em Alexandria onde nasceu Hipátia a primeira e única filosofa, tinha como cenário cultural a disseminação da escravidão que na época ainda não era uma coisa considerada moderna. Hipátia pregava em suas aulas a ascensão da mulher no mundo intelectual, embora, não conste em nenhum de seus estudos algo a respeito da escravidão, mostrando que a grande filosofa não tinha uma perspectiva de evolução social igualitária em outras palavras uma pré-disposição abolicionista. Com a suposta evolução da sociedade em termos sociológicos surgiu em meados do século XVIII o processo de Mais-valia baseado nas teorias do filosofo Karl Marx que patenteava uma tese sobre como a indústria (em grande expansão no século XVIII) obteria um maior lucro através da servidão escrava dos trabalhadores urbanos, com o passar dos anos parece que a palavra escravidão ganhou seu segundo sentido, tornando-se ambígua, surgiu assim à escravidão moderna ou adequação da escravidão com a época. Nasceu assim a escravidão no trabalho, onde os trabalhadores exerciam suas funções sobe condições sub-humanas eles eram coagidos a trabalhar por mais de 16 horas em um dia sem o mínimo de remuneração. Está claro que vemos situações semelhantes por todo o mundo como, por exemplo, no Piauí onde peões são sacrificados a negação de liberdade em prol de trabalhos que podem ser denominados escravos e com diversos fatores relacionados à ilegalidade das suas ações, bem como: a baixa ou nula remuneração, as condições sub-humanas e a não utilização de equipamentos de segurança. No ano de 1888 foi instaurada no Brasil a Lei Áurea que extinguia a escravidão do país, não obstante o Brasil em pleno século XXI é conhecido de forma internacional pelo seu trabalho escravo, o questionamento seria feito a parti do paradoxo que se constroem em torno da libertação física da escravidão que foi adquirida em 1888 e a psicológica que ainda existe na cabeça dos brasileiros que se deixam escravizar por um sistema capitalista, sendo lesados dos seus direitos trabalhistas e muitas vezes humilhados por patrões que ainda se consideram senhores de escravos. A falta de qualificação profissional e a necessidade imediata de se entrar no mercado de trabalho, implicam na má administração da divisão do emprego, ademais, acaba por gerar a dificuldade em se conseguir uma vaga com condições básicas de trabalho. Segundo o poeta Frederico Rego Jr, em um de seus poemas ele diz “Escravidão das correntes partidas/Da alegria adquirida/ Da tristeza proibida”, dando uma definição metafórica das duas principais características da escravidão urbana, como: a coação e a negação da liberdade. O trabalho urbano nada mais é que a evolução de um trabalho escravista que deveria ter sido extinto no ano de 1888. Será que de fato houve uma evolução, ou apenas criação de palavras ambíguas? Uma única resposta para compreender a escravidão seria se aprofundar em um mundo de estudos que abordam a sociedade em seus menores detalhes.


Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Sou tão tranqüilo e tão contente."



O escravo moderno

Em Alexandria onde nasceu Hipátia a primeira e única filosofa, tinha como cenário cultural a disseminação da escravidão que na época ainda não era uma coisa considerada moderna. Hipátia pregava em suas aulas a ascensão da mulher no mundo intelectual, embora, não conste em nenhum de seus estudos algo a respeito da escravidão, mostrando que a grande filosofa não tinha uma perspectiva de evolução social igualitária em outras palavras uma pré-disposição abolicionista. Com a suposta evolução da sociedade em termos sociológicos surgiu em meados do século XVIII o processo de Mais-valia baseado nas teorias do filosofo Karl Marx que patenteava uma tese sobre como a indústria (em grande expansão no século XVIII) obteria um maior lucro através da servidão escrava dos trabalhadores urbanos. Nasceu assim a escravidão no trabalho, onde os trabalhadores exerciam suas funções sobe condições sub-humanas, tal qual às vezes eles eram coagidos a trabalhar por mais de 16 horas em um dia sem o mínimo de remuneração. Está claro que vemos situações semelhantes por todo o mundo como, por exemplo, no Piauí onde peões são sacrificados a negação de liberdade em prol de trabalhos que podem ser denominados escravos e com diversos fatores relacionados à ilegalidade das suas ações, bem como: a baixa ou nula remuneração, as condições sub-humanas e a não utilização de equipamentos de segurança.
No ano de 1888 foi instaurada no Brasil a Lei Áurea que extinguia a escravidão do país, não obstante o Brasil em pleno século XXI é conhecido de forma internacional pelo seu trabalho escravo, o questionamento seria feito a parti do paradoxo que se constroem em torno da libertação física da escravidão e a falta dela psicologicamente na cabeça dos brasileiros que se deixam escravizar por um sistema capitalista com traços mercantilista que preveem a acumulação de riquezas e a não divisão igualitária dos bens econômicos do país. A falta de qualificação profissional e a necessidade imediata de cada um entrar no mercado de trabalho implica na má administração do emprego, ademais, acaba por gerar a dificuldade em se conseguir uma vaga com condições básicas de trabalho. Segundo o poeta Frederico Rego Jr, em um de seus poemas ele diz “Escravidão das correntes partidas/Da alegria adquirida/ Da tristeza proibida”, dando uma definição metafórica das duas principais características da escravidão urbana, como: a coação e a negação da liberdade. O trabalho urbano pode ser resumido na ameaça feita de forma indireta pela sociedade estabelecendo que os indivíduos que não se adequam as regras conformidade correm o risco de ser postos a margem da sociedade.
Por fim, a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego deve atuar de forma mais efetiva buscando não apenas as causas mas, sim à solução para os problemas impostos pela ilegalidade, além disso, a atuação da sociedade em busca da igualdade social é indispensável para uma renovação ética e moral.
 Fontes:




Tragédia infantil

Nossas crianças não sabem ler, bem como não sabem escrever. Conforme o estudo preparado pelo Instituto de Estáticas e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação, um terço das crianças brasileiras matriculadas na 4º série do ensino fundamental não sabem sequer o que deveriam ter aprendido ao final do 1º ano escolar. Considerando apenas as escolas públicas, esse índice fica ainda pior: 33,3%. Tal qual, nas redes municipais, 35%.
A despeito disso, a realidade fica ainda pior quando se olham as diferenças regionais.  No Rio Grande do Norte, por exemplo, quase 60% dos estudantes estão nessa situação. Até mesmo São Paulo, o estado mais rico do país, mantém 28,7% das crianças nesse nível.
Devido a tratar-se de crianças prestes a entrar em um mundo mais complexo, assim como não conseguem compreender um enunciado de uma questão ou mesmo entender uma historinha mais longa. Porque textos de 8 a 10 linhas, com vocabulários simples, representam um enigma para as crianças.
Em virtude de tais crianças não conseguirem localizar informações, nem entender o assunto abordado. Além de não saberem identificar o tipo de texto (bilhete, uma piada), nem reconhecerem elementos como tempo, espaço e personagens.
Não se pode considerar que esses estudantes estejam alfabetizados. Ao passo que essa defasagem os coloca muito aquém da progressão natural do aprendizado, quê comprometerá definitivamente seu futuro escolar. Se porventura chegarem à universidade obterão apenas um diploma formal, o que não os habilitará para se inserirem no mercado de trabalho como, profissionais qualificados.
Avaliar nossos estudantes de maneira transparente é certamente um passo importante, onde é preciso ir além do diagnóstico. Procedendo imediatamente à busca da cura, nossas crianças não podem esperar.   

Obs: Eu busquei escrever esse texto que contém diversos recursos linguísticos que podem servir para conectar as partes do texto, como: conjunções,preposições,pronomes e até mesmo advérbios. Espero que gostem vestibulandos.


"Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." Oscar Wilde.
Na minha opinião um dos melhores dramaturgos do mundo...


" Uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos" José Saramago..


" Se podes olhar,vê. Se podes ver, reparem."

Eu estou lendo o livro de José Saramago, ao termino da obra vou deixar aqui uma critica sobre o livro que por acaso chama-se " O ensaio sobre a cegueira", eu já tive a oportunidade de ver o filme que foi baseado no livro e confesso que fiquei extremamente impressionada de uma forma estritamente metafórica somos levado ao extremo de um mundo onde as pessoas são cegadas por uma doença nunca vista e começa a ocorrer um contágio por toda a cidade, resta agora que as pessoas voltem aos seus valores básicos e comecem a se relacionar umas com as outras em prol da sua sobrevivência. Peço que aqueles interessados em mundo melhor leiam essa obra, provavelmente nunca esqueceram...... 


 Pra que precisamos dela?

pra que precisamos dela?
Eu estaria melhor sem ela
Eles ensinam
muitos decoram
alguns aprendem
outros nos surpreendem
Não gosto dela
Estaria melhor sem ela
Estudar em casa
Ou não estudar
Ficar sem ela
ou com ela
escola?
pra que serves?
me responda se poderes
Ou mantenha-se calada se quiseres
Não nos gostamos
apenas nos suportamos
Me responde se poderes
ou cale se quiseres
Abro livros, 
Fecho livros
deles entendo tudo
Menos o porque de tudo
Me pergunto
as respostas me fogem
quando me pergunto
pra que serves
Não me respondem
Me disciplina?
Ou me exila?
pra que precisamos dela?
Eu estaria melhor sem ela









A ecoeficiência é um dos pilares do modelo de desenvolvimento sustentável da Amanco Brasil. Este conceito une a eficiência econômica e eficiência ecológica, e resulta de um esforço corporativo para produzir mais e melhor, com o uso de menos insumos e com o menor impacto ambiental possível, mantendo a qualidade dos produtos e serviços.

Na Amanco Brasil, o compromisso com a ecoeficiência é renovado a cada dia e serve de estímulo para que toda a organização busque combinar o bom desempenho nos negócios com a contribuição efetiva para manter a capacidade de sustentação
do planeta.

 
Um dos recursos mais importantes no modelo de ecoeficiência da Amanco Brasil é o seu Sistema de Gestão Ambiental, que possui Certificação ISO 14001, permitindo à empresa ampliar o grau de conhecimento sobre os impactos ambientais de suas operações e definir parâmetros necessários para a adoção de medidas de aperfeiçoamento.
 
Outro ponto importante dentro do sistema de gestão ambiental são os indicadores de ecoeficiência que consolidam resultados dos indicadores de consumo de energia, água, matéria-prima, geração de refugo e desperdício.
Os ganhos por ecoeficiência são computados, o que faz com que as metas sejam sempre desafiadoras e com que investimentos que proporcionem a melhoria do desempenho ambiental sejam priorizados. Quando melhorias realizadas não são mais impactantes no desempenho, é o momento de eco inovar.
 
Desde 2001, a Amanco Brasil acumulou economias por ecoeficiência de aproximadamente US$ 1,6 milhões no processo de extrusão e reduziu o consumo de água para uma terça parte do inicial.


Só pela capa se pode dizer que esse livro nunca sairá da sua memória eu lhe garanto... Cristiane é uma adolescente que levarei por toda a vida, drogas, sexo e muitas confusões tudo em fatos reais!! Recomendado.



O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.


Ainda que haja noite no coração, vale a pena sorrir para que haja estrelas na escuridão.
Arnaldo Alvaro Padovani


"o cortiço" uma obra cômica e  de grade auxilio para a sociedade, em minhas palavras posso dizer que é um tapa na cara dessa sociedade que se considera sabia e desenvolvida. Vale apena conferir...


Capitães da Areia

Capitães da Areia



















Você já esteve na Bahia? Eu estive, no ano passado alguns meses antes de prestar a prova da Fuvest e esse ano eu retornei a Bahia para encontrar meus amigos, em janeiro o tempo lá é muito bom e sentir o cheiro das docas não tem presso, correr livre pelas ruas de Salvador, conhecer de cabo a rabo os becos das grandes ruas da cidade maravilhosa. Lá mora meus grandes amigos, Pedro Bala o chefe dos capitães da areia, você os conhece?. Pressuponho que sim,caso não os conheça, corra o mais rápido possível para uma biblioteca e conheça o famoso grupo de meninos abandonados, tem o Pirulito, o menino que sem duvida tinha que ser padre, e foi em nome de Jesus como diria o padre José Pedro, nosso amigo, o Gato, eita menino bonito, sem duvida o mais bonito de toda a Bahia, Sem-Pernas o coxo que não se sente amado por ninguém,um dia enquanto passeávamos na praia ele me contou que havia provado das migalhas do amor, e que deixou essas migalhas por um grande roubo,confesso que fiquei encabulada quando ele me dava os detalhes, mas fazer oque né?! ,meninos são meninos,Boa-Vida meu querido companheiro de noitada no morro, esse largo sua vida por uma coisa única "Liberdade", o Professor, de todos o que eu  mais peguei afinidade, ele era o mais inteligente e culto de todos do Trapiche ( creio não ter explicado a você ainda, mas enquanto passei minhas férias na Bahia dormi com os meninos no Trapiche, obviamente eles abriram uma exceção  para mim, meninas não eram permitidas no trapiche), como um dia poderia esquecer do meu querido João Grande, que negrinho batuta de bom, assim dizia Bala enquanto comíamos, esse amigo sempre pronto a nos ajudar no que fosse preciso, um dos meus amigos era mais misterioso, esse é Volta-Seca um futuro cangaceiro do sertão, ele vivia repetindo para mim que era afilhado de Lampião, ainda me recordo que quando eu ia partir disse à ele para que os primeiros tiros que ele disparece de sua arma fosse dedicados a mim, e por fim a minha irmãzinha Dora, a estrela da Bahia, sua cabeleira loura era de invejar até as meninas ricas da cidade alta, chegamos a lutar capoeira, confesso,ela venceu (risos) fazer o que a menina era tão destemida como Rosa Palmeirão,eu não tinha chance.

Quando cheguei a Bahia encontrei todos esses meninos que são abandonados a sua própria sorte nas ruas da Bahia, aos poucos foram juntando meninos de tudo que é lugar e assim nasceu minha segunda casa os    "Capitães da areia" o bando mais temido de toda Bahia, com mais de cem meninos. Eu vivi boas histórias lá, com certeza coisas inesquecíveis, tem coisas que marcam a gente né?! Como que irei esquecer a prostituta namorada do Gato, Dalva era bonita e sensual e trazia no corpo o cheiro da Bahia, eu enxuguei as lágrimas do Sem-Pernas quando ele fugiu e roubou a casa da Dona Helena que havia adotado ele, pensando e restituir o filho Augusto morto há algum tempo. Eu vi quando Dora chegou ao trapiche com seu irmão de cinco anos, Zé Fuinha, sua mãe tinha morrido de Bexiga (varíola) ela virou irmã, mãe e depois noiva,se tornando esposa no seu leito de morte. Infelizmente quando eu já estava em São Paulo que vim saber da morte da esposa Dora, chorei como Iemanjá choraria ao ver uma estrela que ilumina seu lindo mar morrer. Mas, nem tudo é tristeza eu tive o prazer de receber umas das primeiras obras do grande Professor, esse fez sucesso, virou um grande pintor no Rio de janeiro, uns tempos atras eu li no jornal sobre meu sombrio Volta-Seca ele tá para lá da Catinga no cangaço de seu padrinho Lampião, meu querido Bala virou grevista igual ao pai, Pirulito se emboco para a igreja, assim como eu previa, embora tempos depois recebi uma notícia que me abalou muito, Sem- Pernas se matou, não deixou que os guardas lhe capturassem, só nos que vivemos perto dele sabemos o que ele passou. E o Boa- Vida, esse é um grande malandro, e malandro que é malandro se arranja,Gato viajou por muitos lugares sempre malandro e bonito, meu João Grande continua sendo aquele cara para chamar de amigo, com certeza esquecer meus meninos homens jamais!!!
Eu adorei estar na Bahia.

Obs: Esse texto reflete na minha leitura da obra de Jorge Amado, um grande escritor, eu não tive a oportunidade de conhecer esses meninos, embora eu tenha sentido isso ao ler esse livro. Bom é para vocês caros leitores... Obrigado!!


Com certeza um dos melhores livros que eu tive a sorte de adquirir, trazendo a mais linda das índias, remete nosso passado de forma bela e naturalista, mostrando a história do Brasil com seus detalhes...Leia não irá se arrepender. José de Alencar é o melhor escritor!!! Sem dúvida, meu preferido.



A solidão das moléculas

Uma molécula não deveria se sentir só, por conta de estar rodeada de moléculas, embora às vezes seja necessário que ela se separe das demais moléculas para constituir uma nova substancia.
Milhares de moléculas estão espalhadas pelo mundo procurando um lugar seu, um lugar onde ela consiga a substância dos seus sonhos. A vida da molécula moderna não é nada fácil.
A solidão pode ser vista e analisada através de diversos fatores, entretanto uma coisa pode ser conclusiva: que ela é uma coisa ruim e destrutiva.
Em um mundo onde se vive bilhões de pessoas é quase impossível que se conheça a todas as pessoas, o mundo moderno vem sendo bombardeado por redes sociais, e-mails, telefonemas gravados, coisas assim fazem com que se perca o contato humano, que coisas simples como mandarem uma carta ou fazer uma visita pessoal começa a se extinguir na era da tecnologia solitária.
Vários estudos têm divulgado como a solidão social e emocional vem afetando a sociedade, onde seus membros estão desfazendo suas substâncias e procurando ser uma molécula isolada.
A solução mais viável seria nos remetermos a costumes hoje considerados arcaicos e ultrapassados, de tempos que o planeta não precisa ser superpovoado para que se obtivessem uma vida feliz, Rousseau já dizia “Que o homem nasce bom e a sociedade o corrompe” e foi essa sociedade que trouxe a solidão.
Cabe agora decidirmos voltar às origens e refazermos nossos conceitos ou continuar a sermos moléculas solitárias.



Capítulo – 10

Quando o palácio desmorona

 A discursão entre Caleu e Fernanda durou cerca de uma hora, várias ofensas foram trocadas, eu cheguei a pensar que ele partira para agressão, mas se conteve e acabar com a menina apenas com o uso das palavras, eu pensei que agora ela iria embora. Mas se manteve e exaltou o seu amor por Caleu como nunca havia feito. Os dois ficaram meio afastados, ela pedia explicações a todo o momento e ele se esquivava com muita agilidade das suas perguntas dando respostas incompletas ou se negando a responder.
- Caleu oque aquele homem queria?
- Isso não é assunto seu!
- Se eu estou morando aqui, é assunto meu.
- Não quero responder agora.

Caleu saiu e deixou Fernanda desnorteada a chorar no centro da pequena sala. Ela caiu em grande comoção, suas lágrimas emundaram o ambiente com grande tristeza, assim permaneceu por horas, pensou em voltar pra casa, mas não se sentia uma menina como sairá de lá, havia se tornado mulher, Caleu a tinha transformado em mulher. Pensou na saudade, pensei em contar sobre sua avó, mas ela nunca me escutava.
Fiquei sentado do lado dela, seus olhos estavam inchados, sem que ela percebe-se deitei sobre suas pernas e senti o gosto das suas lágrimas, tinha um gosto inexplicável, de dor misturada com arrependimento e muita saudade.
Mas uma vez senti grande vontade de ser humano, queria pedir ela em namoro, colocar um anel em seu dedo, fazer dela minha mulher, eu sim queria ser transformado em homem através das mãos de Fernanda e transformaria  ela em mulher.
Quando passava das oito da noite Caleu retornou com uma aparência abatida, Fernanda acabara cochilando no chão da sala, ele a pegou e colocou na cama, deitou ao lado dela e a abraçou com tanto carinho, ela se movimentou e retribuiu o abraço com um beijo envolvente, eu encostei a porta com um pequeno sopro e percebi que era hora de eu me retirar.
Aquela noite não tinha luar, as estrelas haviam se escondido, com medo de mim talvez, naquela noite fiquei brincando com os ratos que passeavam em meio aos becos da favela.
Pela manhã os dois fizeram as pazes, beijos aconteceram, ela disse com uma cara de seria que tinha uma notícia a dar. Caleu levantou o olhar como quem já previa a notícia, mas com certeza ele estava errado, Fernanda estava gravida, a certeza não era absoluta, mas já estava atrasada há algum tempo, Caleu ficou pálido e sem reação.
Fernanda chorou Caleu a abraçou com mais carinho que o da noite anterior, pediu que ela fosse a uma farmácia, e deu a sua notícia.
- Você tem que ir embora! O mais rápido possível.
- Como assim, porque estou grávida?
- Aquele cara que você viu, será só o primeiro a vir me procurar, não é seguro você ficar aqui!
- Mas...
- Não Fernanda.
- Caleu, você vai me abandonar por que estou gravida?
- O que? Lógico que não.
- Tenho certeza.
- Meu Deus. Eu lhe juro meu amor, se lhe peço que vá é por sua própria segurança.
Eu fiquei tão perplexa que nem sentia minha respiração. Fernanda chorava sem parar, Caleu andava de um lado para outro, como se estivesse andando para fora da li, fora da cidade, fora do mundo. Ele também era homem, em um corpo de menino, e sentia como Fernanda a necessidade de um colo de mãe, só queria poder fugir.
- O que vamos fazer Caleu?
- Tenho que pensar... Você vai pra casa da sua mãe! Tem certeza sobre a gravidez?
- Sim... Ou mais ou menos.
-Não posso voltar. Não quero, prefiro ficar aqui.
- Não aqui não é seguro, entenda!
- Caleu o que você fez?
- Não deve saber... A única coisa que precisa saber é que sua segurança está em risco.
- Eu não vou. Não quero te abandonar.
- Logo vamos nos reencontrar. Juro.
- O que fez de errado? Diga-me.
- Eu devo uns caras, é muita grana.
- Quanto, e como?
- Eu me envolvi em coisas errada Fernanda, antes de te conhecer.
- Não Caleu, não me obrigue a ir.
- Está decidido amanhã você vai.
- E como vou te ver?
- Me deixe o endereço, e em três dias a gente se encontra e foge.
- Tem certeza? Não vai me abandonar.
- Fernanda eu lhe jurei o meu amor, como nunca jurei a nenhuma menina.
- Então vou te esperar.
Os dois foram dormir, e aquela foi a última noite que se amaram, como homem e mulher em corpo de criança. Logo pela manhã Fernanda partiu para sua casa, eu vi o quanto a menina chorava, não queria ir de jeito nenhum, eu arrastei para porta, mas ela se negava a deixar os braços de Caleu, ele também chorava, suas lágrimas eram quase imperceptíveis, mais estavam ali, eu me sentia feliz, com uma sensação estranha.
Algumas pessoas dizem que eu posso mandar e desmandar no mundo, não é verdade, ate queria poder tomar certas decisões, naquele momento algo me dizia para deixar Fernanda ali, mas meu coração falou mais forte e a puxei com toda minha força, ate que ela se desprendeu dos braços de Caleu. E veio em minha direção, com a mesma bolsa que chegou ao barraco, saiu, seus cabelos estremeciam em meio a neblina densa daquele dia frio de outono.
Caleu falou diversas vezes para que ela tivesse cuidado, e prestasse bastante atenção, ela suplicou para que ele fosse com ela, ele disse que se fosse ela estaria correndo mais perigo. Eu e Fernanda seguimos pelos becos da favela em silêncio, às vezes eu olhava com o canto dos olhos e me deparava com ela triste, ela seguiu o trajeto todo com os olhos baixos, de hora em hora voltava os para o céu, talvez buscasse conforto, um amigo, e eu lá esperando um simples olhar. Andamos um bom tempo, pegamos o ônibus e ela parou na praça, eu desci também e a acompanhei, ela talvez procurasse Ana, não para brigar mais para passar o tempo. Não a encontrou, eu tinha visitado algumas noites atrás.
Seguiu seu caminho, quando passou no cemitério que frequentava com os pais, lágrimas rolaram pelo seu rosto, lembrou-se do avô.
Eu queria que ela não descesse mais como sempre ela nem me escutou, desceu e seguiu por entre os túmulos. Ate que chegou a sepultura do seu avô, como de surpresa ao lado estava a da sua avó, eu já sabia, queria esconde-la daquele sofrimento. Ela chorou e chorou muito, seu arrependimento foi tanto que chegou a cogitar a ideia de se jogar dentro de alguma cova aberta que encontrasse ali. E fiquei do lado dela, acariciando seus cabelos que estavam ficando cada vez com mais lindos, a neblina nós cobriu por alguns estantes, ela seguiu para sua casa com mais dor do que havia saído.
Eu ficava olhando Fernanda e pensando como a vida era injusta, ela uma menina tão bonita teria uma vida com tanto sofrimentos, tem coisas que não posso controlar, mas queria ao menos conseguir compreender. Por que o ser humano tem uma vida com tantos altos e baixos, fiquei assim olhando ela, cada rua que passávamos eu lembrava coisas que tínhamos vividos, já estava com ela a muito tempo, ela sempre me enrolando, sempre me evitando e eu lá do lado dela, posso dizer que a vi crescer. E  assim seguimos por entre a ruas daquele dia de neblina.
Madrugada de Sombras


Um livro que se da de forma teatral, fala sobre as decisões da vida que incluem as escolhas que fazemos e suas consequências, de difícil entendimento (minha opinião), ele é mais para quem está preste a prestar vestibular, vale uma olhadela!!! Esse ano ele não irá cair na prova FUVEST/UNICAMP mais vale a dica!!



Capítulo - 9

Uma história e duas vidas

Os pais de Fernanda já estavam desistindo, mas o coração deles avisava que não podiam. Dona Tania ia à igreja todos os dias, procurava consolo em Deus, seu Marcos já estava desgastado, não ia ao trabalho, a casa treze nunca tinha repousado em tanto silêncio, como naqueles dias que se seguiram. Todos estavam mexidos e cada foto, cada momento lembrado era motivos para desabrochar lágrimas.
Um dia eu tive um chamado, quando percebi estava na Rua da Lagrimas, e o endereço a ser visitado era o da casa treze. Eu chorei a ver pela janela, avó de Fernanda estirada no chão com sua filha Tania aos gritos, seu Marcos em completo desespero no telefone,a casa esboçava tristeza também, como se ela pudesse fazer tal feito, corria pelos aposentos um cheiro embriagador de angústia misturado ao medo, qualquer pessoa julgaria aquela casa como mal assombrada, pois ela trazia mais que simples histórias dos antigos moradores. Essa foi a segunda vez que experimentei o gosto de uma lágrima na minha boca, uma forte chuva tomou conta do tempo, e em estantes o céu estava triste, eu não tive coragem de entrar na casa, eu estava acabando com aquela família, quando Dona Tania estava dormindo com efeito de tranquilizantes ao lado do seu Marcos, eu me retirei e fui andando com grandes passadas acompanhando o carro que ia com avó de Fernanda.
Em uma história que eu já estava envolvido, talvez estivesse desenvolvendo sentimentos e duas vidas eu já estava retirando de uma vez só. Sem duvidas, eu fui criada para a destruição, o fim dos sonhos, o começo da ilusão, sou a pior coisa existente no planeta. Poucos são aqueles que me amam ou me toleram.
Voltando para minha atual casa, me deparei com a cena que me fez querer morrer se possível, Fernanda estava deitada como um anjo, sua sensualidade era digna de Afrodite, seus cabelos faziam os mais lindos cachos vistos em toda minha trajetória de vida, Caleu a olhava com um desejo, eu senti tanta inveja dele poder toca-la, sentir seu calor contra o peito, sentir o sabor de um dos seus beijos. Por um minuto eu queria poder ter coração e ser ele, só por um minuto caro leitor, queria me deslumbrar com alguém manipulando minhas emoções, meus pensamentos e fazendo parte dos meus desejos. Nunca tinha sentido tanta inveja de alguém como senti naquele momento...
Naquela noite eles também rolaram em meio ao emaranhado de lençóis, no dia seguinte por volta da cinco da manhã, bateram na porta com extrema raiva.
Caleu arrumando os cabelos acordou e foi ver quem era eu sentada no sofá fiquei vendo a discursão entre Caleu e uma sombra grande e com um voz maldosa.
Em meio à confusão Fernanda levantou, olhou pela beirada da porta, Caleu fez uma gesto para que ela permanecesse no local, ela se recusou e foi ao seu lado, à sombra se esquivou como prevendo um ataque sem chance de defesas, e foi o que aconteceu os olhos de Fernanda ao se encontrarem com os da sombra, provocaram grandes desejos, o homem teve pensamentos enojadores com a menina, Caleu entrou na sua frente como um príncipe a proteger sua donzela. A sombra se retirou, dizendo que logo voltaria. Eu a segui ate metade de um beco, pensei em acabar com ele, mas percebi que ele era a minha única chance de acabar com o amor de Caleu e Fernanda. Sim pode ser visto com extrema maldade, mais esse era o meu desejo mais íntimo, de fato fui muito egoísta, mas quando amamos sempre somos...



Com o tema de quebra do romantismo a obra de Machado de Assis mostra o realismo com suas faces claras e objetivas, tanto o texto quanto o filme trazem a mulher como alvo de traição, o que desenvolve vários conflitos, vale a pena conferir.


Eu sou a menina das quadras
Essa postagem é mais que um simples poema, é um desabafo!!!
Queridos leitores, no dia 04/03/12 eu sofri um acidente em quadra (pois jogo Handebol) e torci o pé, de início todos pensavam que era uma simples torção, só que hoje completa exatamente um mês... Faz um mês que a minha vida teve a pior das reviravoltas, eu choro quase todas as noites, eu me tornei dependente de todos, não consigo andar direito, sinto algumas dores e o pior de tudo eu não jogo mais Handebol. O meu amor pelo Handebol é imensurável. Uso do meu blog para desabafar com vocês meus seguidores.
Hoje eu passei pela pior provação da minha vida, na aula de Educação Física meus colegas foram para a quadra da escola, eu fui também, foi a primeira vez que retornei a uma quadra depois da minha lesão. Eu chorei em rever a quadra, sou uma louca pelos esportes e ver aquela quadra e não poder correr me machucou muito, chorei igual uma criança, sem que eu percebesse as lágrimas correram livres pela minha face. Posto aqui o poema que foi escrito enquanto eu chorava.

A menina das quadras

Não tire a menina das quadras
Ela vive na quadra,
 desde que o dia é dia até que a noite venha ser noite
Ela é da quadra e a quadra é dela
Corre, joga e brinca
é a menina das quadras
Sonhe, caia e levante
Não tire a menina das quadras
Ganhe, perca ou deixe que empate
Mas mantenha-se nas quadras
Pois você é a menina das quadras.

Esse poema é o meu desabafo pelo que estou passando...


Essa obra retrata o nazismo de forma nua e crua, mostrando suas vertentes  de uma sociedade que procurava a superioridade, pela destruição de um povo a qual foi atribuído  uma culpa inexistente.
Acreditem vocês nunca esqueceram o Bruno!!!


Para aqueles que tiveram um amor de verão... Ou para mim que acha que o verão nunca deve acabar!!!


Eu sou apaixonada pela era medieval!!! Esse livro me deixou alucinada.. Ao ponto de ficar tão viciada que não consigo nem estudar direito!! (risos). Um livro que conta a história de família poderosas, guerras, lobos gigantes e os OUTROS!! Acredite quando começa a ler " Guerra dos Tronos" você esqueceram o mundo ao seu redor!!
Eu recomendo como uma dica imperdível...



Capítulo – 8

O palácio

- Podíamos limpar o seu palácio.
- Agora é nosso palácio.
Eu me senti oprimido, pois sabia que Fernanda e Caleu estavam se apaixonando e eu não podia fazer nada para impedi-los.
Os dois passaram aquele dia nublado limpando e conversando. Rindo e brincando.
Eu fiquei a observar os seus sentimentos se expandido e invadindo cada fresta da casa, cada centímetro do ambiente. O ser humano se envolve muito fácil, suas emoções são muito fáceis de manipular, não deve ter lá tanta graça ter um coração.
O dia passou, foram passando vários dias, todos os dias ela dizia que iria embora, mas, nunca ia, e assim se passou um mês, eles conviviam um com outro em total harmonia. Caleu saia para ganhar dinheiro e Fernanda ficava em casa. Eu fiquei lá, encostado no sofá esburacado, pensando quando aquilo acabaria.
Com dias eles começaram a ter uma intimidade, que ia além da minha compreensão. Começaram a trocar caricias, beijos, Fernanda começou a se descobrir como mulher e Caleu como homem.
Um dia depois do retorno do suposto trabalho, ele a beijou e lhe colocou no dedo um anel, lindo embora sua simplicidade, tinha um toque de amor com uma pitada de carinho que encantaram a menina. Aquela foi a pior noite da minha vida, eles tiveram sua primeira noite de amor, eu me recusava a ouvir, nunca me senti tão traído como naquela noite de lua cheia, as estrelas estavam a favor deles e conspiravam contra mim. Eu ouvia os sussurros de amor  que eram  trocados em meio aos lençóis, sentia os pensamentos de Caleu em tocar os cabelos cacheados de Fernanda, a respiração ofegante que eles trocavam, suas peles se tocavam como seda.  Eu me retirei da casa e fiquei olhando a favela à noite, pensei nas vezes que tinha frequentado aquelas casas, as pessoas que já eram minhas conhecidas, algumas me recebiam com muita hospitalidade outras lutavam contra a minha busca e se recusavam as súplicas a ir comigo.
Deparei-me com Carla, eu havia visitado ela há dois anos, mas não pude leva-la comigo, ela estava linda agora, uma mulata com um corpo violão que mexia com qualquer pensamento de um homem.
Uma das minhas piores buscas foi no dia que encontrei Carla, sentada ao lado da mãe em um beco da favela, todos estavam doentes, alguns fugiam para não a adoecer, Carla sabia que o fim da mãe estava próximo, eu senti pena dela mais a queria comigo, quando ela adormeceu a admirei, sua pela tinha um cheiro forte que enfeitiçava. Levei sua mãe com todo carinho e quando depois de muito tempo ela despertou suas lágrimas acordaram a favela. Eu sentia como meu trabalho magoava as pessoas, era raro a que gostavam de mim, e me procuravam espontaneamente, normalmente fugiam de mim. Mas no caso de Fernanda eu sentia um apresso nunca sentido antes, queria possui-la, tela ao meu lado e poder admirar sua beleza eternamente, não posso alterar os fatos, embora quisesse, não escolhi esse trabalho, ele que me escolheu.


"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra."



Bob Marley


Gosto desse pensamento porque muitas vezes já fui julgada pela cor da minha pele!!