Tragédia infantil
Nossas crianças não sabem ler,
bem como não sabem escrever. Conforme o estudo preparado pelo Instituto de Estáticas
e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação, um terço das
crianças brasileiras matriculadas na 4º série do ensino fundamental não sabem
sequer o que deveriam ter aprendido ao final do 1º ano escolar. Considerando
apenas as escolas públicas, esse índice fica ainda pior: 33,3%. Tal qual, nas
redes municipais, 35%.
A despeito disso, a realidade
fica ainda pior quando se olham as diferenças regionais. No Rio Grande do Norte, por exemplo, quase 60%
dos estudantes estão nessa situação. Até mesmo São Paulo, o estado mais rico do
país, mantém 28,7% das crianças nesse nível.
Devido a tratar-se de crianças
prestes a entrar em um mundo mais complexo, assim como não conseguem
compreender um enunciado de uma questão ou mesmo entender uma historinha mais
longa. Porque textos de 8 a 10 linhas, com vocabulários simples, representam um
enigma para as crianças.
Em virtude de tais crianças não
conseguirem localizar informações, nem entender o assunto abordado. Além de não
saberem identificar o tipo de texto (bilhete, uma piada), nem reconhecerem
elementos como tempo, espaço e personagens.
Não se pode considerar que esses
estudantes estejam alfabetizados. Ao passo que essa defasagem os coloca muito
aquém da progressão natural do aprendizado, quê comprometerá definitivamente
seu futuro escolar. Se porventura chegarem à universidade obterão apenas um
diploma formal, o que não os habilitará para se inserirem no mercado de
trabalho como, profissionais qualificados.
Avaliar nossos estudantes de
maneira transparente é certamente um passo importante, onde é preciso ir além
do diagnóstico. Procedendo imediatamente à busca da cura, nossas crianças não
podem esperar.
Obs: Eu busquei escrever esse texto que contém diversos recursos linguísticos que podem servir para conectar as partes do texto, como: conjunções,preposições,pronomes e até mesmo advérbios. Espero que gostem vestibulandos.
6 de junho de 2012 às 13:45
adorei esse texto... Muito bom mesmo...